Um milhão de crianças na região do Sahel pode morrer nos próximos meses
se não receber ajuda humanitária imediata devido à má nutrição aguda grave.
Muitas mais correm perigo de vir a sofrer de atrasos de crescimento, danos
cerebrais permanentes e deficiências irreversíveis em consequência da
subnutrição. Embora não seja considerada uma situação de fome, estamos
perante uma crise de nutrição muito grave. Porém, a actual situação no Sahel
não tem sido amplamente coberta pelos meios de comunicação globais.
Há uma estreita janela de oportunidade para por em prática programas e recursos
humanos que podem evitar que o agravamento da situação das crianças se torne
numa catástrofe de enormes proporções. A UNICEF está posicionada no terreno
de modo a poder intensificar e ampliar os seus programas para satisfazer as
necessidades, mas não consegue fazê-lo sem financiamento adicional urgente
(119 milhões de dólares).
A maioria das mortes de crianças no Sahel são devidas à falta de sistemas eficazes
para satisfazer as suas necessidades e as das mulheres em matéria de nutrição,
água e saneamento, bem como ao acesso insuficiente a serviços sociais básicos.
A subnutrição representa o maior factor de risco para a mortalidade e morbilidade
das crianças mais pequenas, e é responsável, no mínimo, por 35 por cento de
todas as mortes anuais de crianças na região. A má nutrição aguda (subnutrição
provocada por condições imediatas) e em especial a má nutrição aguda severa,
é um factor previsível de mortalidade.
Veja aqui como ajudar
Informação retirada de: http://www.unicef.pt/crise-nutricao-sahel.html
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