“Propomos, se os portugueses nos ajudarem, a fazer o que já fizemos há cinco e nove anos quando aconteceu o mesmo. Demos uma ajuda na fase de emergência, proporcionando condições de acolhimento para os desalojados e depois, na fase de reconstrução, a Cáritas fez a construção da maior parte das casas que arderam e a reabilitação de muitas”, explica Eugénio da Fonseca.
O presidente da Cáritas Portugal espera que este ano o esforço não tenha de ser tão grande. “Deus queira que desta vez não seja preciso um investimento tão grande. Seria bom sinal.”
Por enquanto, explica o presidente da Cáritas nacional, os cuidados de emergência estão a cargo das cáritas diocesanas, que já estão no terreno. Qualquer ajuda em géneros deve ser feita directamente para elas.
Em tempo de crise, Eugénio da Fonseca diz que a Cáritas hesitou em lançar mais este apelo, mas confia na generosidade dos portugueses: “Hesitámos muito em avançar com mais esta iniciativa, face às provações que a generalidade dos portugueses está a atravessar, mas o pouco de muitos será uma ajuda substancial para aqueles que agora perderam, por força da inclemência da natureza e da maldade das pessoas, um bem essencial tão grande como é a própria habitação”.
Depois de vários anos a fazer peditórios, Eugénio da Fonseca não esconde a sua admiração pela disponibilidade de quem dá o que pode, apesar das dificuldades: “Já estamos habituados a que a generosidade do nosso povo nos surpreenda. Apesar disso, ficamos sempre mais surpreendidos, porque cada vez são maiores as dificuldades da nossa gente”."
Informação retirada de: http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=70858
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